28 de jun. de 2010

Audiência Pública sobre a repressão na UFRGS

O Grupo de Trabalho Universidade Popular e o Fórum por um Projeto Alternativo de Parque Tecnológico convidam todos a participar da Audiência Pública sobre a repressão na UFRGS, que será realizada pela Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa.

Na audiência serão discutidas as ações violentas da segurança universitária e da Brigada Militar nos dias 3 e 5 de março, quando estudantes, professores, servidores e representantes dos movimentos sociais pediam mais debate sobre o Parque Tecnológico da UFRGS antes aprovação do Parque pelo Conselho Universitário.

Passados 25 anos do fim da Ditadura Militar, a comunidade acadêmica não permitirá a volta da repressão na UFRGS. Participe da Audiência Pública!

30 de junho, quarta-feira

9h 30mim

Na sala Salzano Vieira da Cunha, 3° andar da Assembléia Legislativa

9 de abr. de 2010

Outro Parque é possível: nossa proposta de Parque Tecnológico

Abaixo segue a proposta alternativa de modelo de Parque Tecnológico para a UFRGS elaborada pelo Fórum responsável por este Observatório do Parque, e que foi apresentada aos membros do Conselho Universitário.

Mérito alternativo ParTec UFRGS                                                            

7 de abr. de 2010

Ato na Reitoria - Sexta às 8h!

Passados os dois debates públicos que serviram para ampliar a discussão sobre o Parque Tecnológico, chegamos a um momento crucial. Na próxima sexta-feira (09/04) será apreciado o mérito do projeto do Parque Tecnológico no Conselho Universitário. De um lado estarão aqueles que defendem um projeto totalmente subordinado as leis de mercado e do outro os que defendem um Parque Tecnológico sob domínio público, que não aprofunde ainda mais a privatização da Universidade.

Infelizmente essa decisão será tomada por um Conselho que não representa a diversidade da Comunidade Acadêmica, pois mantém a composição arcaica baseada na super-representação de um único segmento (70% do CONSUN é composto de professores). Mas estaremos lá nos fazendo ouvir, com panfletos, cartazes e no rufar dos tambores. É hora de desfraldar nossas bandeiras novamente e garantir as mudanças que foram demandadas pela Comunidade nos debates públicos!

5 de abr. de 2010

UFRGS: de que lado do Parque você vai?

A última semana esteve agitada em todos os campi da Universidade. As Calouradas lado B – O outro lado do Parque, promovidas pelo Fórum por um Projeto Alternativo de Parque Tecnológico para a UFRGS, aprofundaram ainda mais as discussões sobre os rumos da nossa Universidade. Os debates abordaram temas como a produção, financiamento e distribuição da pesquisa no Brasil; tecnologia social e novas formas de produção; universidade pública e o acesso ao conhecimento; além da apresentação pública do projeto do Parque realizada pelos Diretórios Acadêmicos da Educação Física e Pedagogia em frente às suas unidades, o debate na “Mateada do CECS” – promovida pelo Coletivo de Estudantes de Ciências Sociais e a Assembléia de Estudantes do IFCH, que reuniram centenas de pessoas. .


O encerramento não poderia ser melhor. A comunidade acadêmica e externa assistiram um debate e tanto no Salão Nobre da Faculdade de Direito na quarta-feira à noite. Representando o projeto oficial do Parque Tecnológico, compuseram a mesa os professores José Carlos Frantz (Instituto de Geociências), Paulo Eduardo Mayorga Borges (Faculdade de Farmácia) e o Pró-Reitor de Pesquisa, Prof. João Edgar Schmidt. Pelo Fórum por um Outro Parque compuseram a mesa de debates o Professor Jorge Quillfeldt (Biociências) e o companheiro Marciano Toledo da Silva, do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA).

Marciano iniciou sua intervenção pedindo um minuto de silêncio em homenagem aos mortos pela ditadura militar brasileira, que na última quarta-feira completou 46 anos. Ressaltou a importância da UFRGS abrir suas portas para que os movimentos sociais participem da definição de seus rumos, contemplando seu caráter público e democrático.

Os defensores do projeto oficial preocuparam-se em apresentar informações e dados que ainda não constam na versão que tramita no CONSUN, talvez para desviar a atenção das insuficiências contidas no texto atual. Enquanto isso, os debatedores do Fórum por Outro Parque atraíram a atenção dos presentes para os seus pontos críticos.


O professor Quillfeldt (foto ao lado) fez uma exposição brilhante, que vale a pena ser conferida no vídeo que disponibilizaremos nas próximas horas, na qual demonstra como é recorrente a confusão entre o público e o privado, e qual a lógica que permeia cada um desses âmbitos.

Ao final, o Fórum presenteou o Reitor Carlos Alexandre Netto com uma das camisetas da campanha “Protesto Não é Crime!”. A preocupação com o clima de tensão e a onda de repressão das últimas semanas foi manifestada pelo estudante de Ciências Sociais, Glauco Araujo, que disse esperar “que no próximo dia 9, esses fatos lamentáveis não se repitam”.


Mas a agenda dessa semana não para por aí. Amanhã (terça) às 17h30 ocorre o já tradicional “Chimarrão Consciência”, promovido pelo Diretório Acadêmico Independente da Biologia (DAIB), dessa vez para discutir o projeto do Parque. A atividade será no Auditório da Botânica e terá a participação do Professor Paulo Brack.

Na quarta-feira é a vez do Centro Estudantil de Relações Internacionais (CERI) promover o primeiro encontro de seu Grupo de Trabalho: “PARQUE TECNOquê que eu tenho a ver com isso?”. Segundo o CERI, trata-se de um “espaço dinâmico de discussão entre os alunos”, cujo objetivo é “estimular a reflexão sobre temas que normalmente não estão presentes em sala de aula, mas que são tão importante quanto”. A atividade ocorre às 17h, em frente à sede do CERI (Faculdade de Ciências Econômicas).

Em seguida, é a vez do GARRA (Grupo de Apoio a Reforma Agrária) convidar a comunidade acadêmica para mais uma edição do CineGARRA. Colaborando com a discussão do Parque Tecnológico, o grupo irá exibir e debater os filmes “A História das Coisas” (21min) e “Agroecologia – Ciência e Movimento Social” (22 min). Será às 18h no Auditório da Economia.

E não esqueça: sexta-feira é a votação do mérito do Parque no Conselho Universitário. De que lado do Parque você vai? Estaremos em concentração desde às 8h na frente da Reitoria. Apareça!

31 de mar. de 2010

Parque tecnológico: mais borracha e lápis

Fonte: http://www.caar.ufrgs.br/

Este texto refere-se ao projeto de implementação do “Parque Tecnológico” que se pretende submeter ao Conselho da Universidade. Neste sentido, destaco que me foco nos trechos que considero a síntese do referido projeto:
…, pela qual os grupos de pesquisa irão transferir às empresas o conhecimento gerado na Universidade. A extensão também poderá ocorrer através da prestação de serviços (como ensaios de materiais, p.ex.) qualificada, oferecida às empresas do Parque por laboratórios especializados da UFRGS.
O Parque também permitirá que estudantes de pós-graduação desenvolvam parte de suas dissertações de mestrado ou teses de doutorado dentro de um contexto que demandará inovação pela aplicação de novos conhecimentos.
…uma porcentagem dos recursos financeiros aplicados pelas empresas nestas atividades será destinada à UFRGS e às unidades que sediam os grupos de pesquisa responsáveis pelas interações (10% para a UFRGS e 10% para a unidade, no caso de prestação de serviços, e 5% para cada, no caso de ações de parceria).
Disso conclui-se que:

1. Os grupos de pesquisa irão transferir o conhecimento qualificado produzido via Universidade para empresas privadas que buscam o lucro para si. Não há, aqui, qualquer desvaloração da busca pelo lucro, mas sim que esse lucro será auferido a partir de financiamento/investimento estatal – por meio da estrutura (como os laboratórios especializados da UFRGS), de professores e acadêmicos bolsistas financiados com recursos públicos – para fins privados.
2. O Parque irá influir sobre o que se pesquisará na pós-graduação, conforme a necessidade de setores privados. Claramente haverá confusão entre os interesses que seriam de uma Universidade Federal Pública com os interesses para fins privados.
3. O aporte financeiro nos grupos de pesquisa via Unidade fortalecerá, inevitavelmente, àqueles que se dedicarem a interesses privados, tornando, os grupos que produzem conhecimento para a sociedade por via difusa, cada vez mais preteridos. Inevitavelmente isso produzirá o fortalecimento de interesses privados – não necessariamente ruins, porém diferentes do interesse público, que é o agente que garante estrutura física, material humano e, sobretudo, conhecimento qualificado.

Há ainda o argumento de que pretensamente não haveria diferença entre a aplicação de conhecimento em estágio com o que seria aplicado nas empresas que estarão no Parque Tecnológico. Contudo, o estágio é uma atividade que advém da preparação realizada essencialmente no ensino, não dependendo da dedicação de docentes para viabilizar o estágio, bem como não há a dedicação destes para que os interesses das empresas que contratam os estagiários sejam estudados e apontadas as soluções de seus problemas, desconsiderando, essa análise, o trabalho e a influência que o Parque Tecnológico terá nos grupos de pesquisa, pois, se não há hoje grupos de pesquisa preparatórios para estágios, passará a existir o intuito de se participar de determinados grupos de pesquisa financiados com recursos públicos para se estagiar no Parque Tecnológico.

A diferença de conhecimento produzido entre as modalidades (ensino e pesquisa) é sabidamente significativa, sendo isso conhecido pelos criadores do projeto, uma vez que ele é claro ao realizar as referências sempre a grupos de pesquisa. Mais precisamente, no item 10 do referido projeto, denominado “Processo de integração de ensino, pesquisa e extensão”, não há qualquer plano de integração com o ensino além de mera retórica generalista, conquanto há inúmeras pretensões concretas com os grupos de pesquisa (citadas, algumas, no início deste texto), sendo, inclusive, fator decisivo para a instalação de empresas, conforme se constata “A instalação de empresas no Parque estará sempre condicionada à existência de vínculos concretos de parceria através de projetos desenvolvidos em conjunto com grupos de pesquisa da UFRGS”. Ocorre que a temática destes grupos que serão voltados para o Parque Tecnológico passará a contar com a necessidade dele. E esta necessidade é, nada mais, do que a necessidade das empresas privadas. Assim, o tempo do(a) professor(a) (que é pago com recursos públicos) e dos alunos, a verba que o(a) professor(a) pode conseguir para garantir a sua linha de pesquisa via CNPq (por exemplo), bem como as bolsas dos alunos, tudo isso que é financiamento/investimento público, será utilizado para pesquisar as necessidades das empresas, uma vez que o conhecimento gerado nestes grupos será transferido a elas, em inegável financiamento público em grupos de pesquisa para obtenção de lucro privado.

Outro argumento que considero ingênuo é o de que o aluno pode até ir para a empresa privada, porém que o trabalho, enquanto grupo de pesquisa, ficaria com a Universidade. Ora, a UFRGS não terá interesse/utilidade em pesquisas sobre produtos/serviços que ela não atua e com os quais a sociedade (em sentido amplo) não pode se beneficiar.

Termino rechaçando o argumento de que, então, em um primeiro momento deve-se aprovar o projeto, para, em um segundo momento, mudar os meios de sua implementação. Rechaço porque as críticas que fiz são, na verdade, a essência do projeto, e não apenas pontos que seriam meros detalhes a serem modificados. Assim, a aprovação de um Parque Tecnológico passa, necessariamente, pela borracha no projeto atual e em muito lápis para um novo, a fim de que se garanta a independência das linhas de pesquisa da UFRGS, a não transferência de conhecimentos qualificados e estratégicos gerados na Universidade a partir de financiamento/investimento público e um vínculo real e construtivo com o ensino, a pesquisa e a extensão, sem que haja a submissão destes.
Leonardo Serrat de O. Ramos, acadêmico do sétimo semestre da Faculdade de Direito da UFRGS

A Universidade Pública e o Parque Tecnológico: um debate necessário e urgente

Paulo Brack* (30/03/2010)

A proposta de Parque Científico e Tecnológico, que foi encaminhada para o CONSUN-UFRGS no final de 2009, apresenta em sua concepção um conjunto de temas polêmicos que demandam maior debate. Entre estes, salienta-se o objetivo da “melhoria da competitividade de empresas de base tecnológica e a expansão das áreas de base produtiva tradicional” [grifo nosso] bem como o “crescimento de companhias inovadoras de base tecnológica, através de processos associativos e de parcerias (joint-ventures), de atividades de incubação e de impulsão empresarial”. Destaca-se como preocupante também a afirmação: “O parque pode se configurar no entorno da universidade atraído pelas “leis do mercado” aonde as Empresas virão porque lhes é claro o interesse na relação; e/ou, interno à Universidade” [grifo nosso]. Estas matérias estariam dentro da concepção de nossas universidades públicas? Ademais, sendo um espaço público poderia ficar sujeito às “leis de mercado”? Onde estão os estudos de viabilidade ambiental de sua localização e o plano diretor institucional?

Essa discussão é bem importante, entretanto, carecemos de tempo para a realização de um debate mais aprofundado que vislumbre uma proposta mais coerente com a filosofia de nossa instituição.

Nota sobre a violência nos campi

Porto Alegre, 29 de março de 2009.

Magnífico Reitor, Professor Carlos Alexandre Netto


Vimos, por meio desta, manifestar nossa preocupação com os últimos acontecimentos em nossa Universidade, relacionados à violência dentro dos campi da UFRGS, no contexto das recentes manifestações públicas de segmentos de nossa comunidade acadêmica.

  1. No dia 03 de março deste ano, um grupo pacífico de mulheres agricultoras foi quase impedido de entrar no campus Central, pela segurança da UFRGS. Foi preciso a intervenção, igualmente pacífica, de estudantes, funcionários, técnicos, bem como de participantes de movimentos sociais – campesinos e urbanos - que ali se encontravam. O objetivo era de participarem de uma aula pública no pátio da FACED. Não entendemos como uma Universidade, da importância e relevância que tem a UFRGS, tentou impedir o direito de livre acesso, garantido pela Constituição, ainda mais nesta Instituição Pública e de qualidade que é a nossa Universidade. Infelizmente, cenas e atos de violência ocorreram, por parte da segurança, além da presença da Brigada Militar, já postada nas imediações.

  1. No dia 05 de março, novamente e infelizmente, assistimos e sofremos com a violência por parte de nossa Universidade, nas pessoas da segurança, contra um grupo pacífico de estudantes, professores, técnicos e integrantes de movimentos sociais, que aguardava na porta da Reitoria para solicitar aos conselheiros do CONSUN a retirada de pauta do tópico "Parque Tecnológico". Mais uma vez a Brigada Militar fora convocada e postada nas proximidades, aguardando ser convocada (o que foi usado como ameaça várias vezes). No inevitável confronto gerado por esta postura intransigente, vários estudantes e funcionários saíram machucados.

  1. Como é do conhecimento de todos, uma comissão do CONSUN recebeu os manifestantes e acordou-se em fazer uma reunião de acertos para uma rodada de Audiências Públicas com a comunidade. Das quatro Audiências acertadas, apenas duas foram agendadas, e com o nome de "Debates Públicos". Mesmo assim, entendíamos que tudo estava pacificado e um acordo entre as partes, consolidado. No fim da tarde de quarta-feira, porém, dia do 1° Debate no auditório da Informática do Campus do Vale, nos deparamos com uma situação muito peculiar e que nos preocupou muito. Uma informação errônea, alarmista e perigosa, foi difundida, principalmente na parte superior do Campus, onde se realizou a Audiência, de que haveria uma “invasão” e provável depredação de bens públicos.

  1. Vário(a)s funcionário(a)s ficaram muito nervoso(a)s com a situação, alguns prédios foram trancados, pessoas foram mais cedo para casa, e até recomendaram ao dono do bar na Informática, onde ocorreu o debate, que fechasse. Por fim, a segurança da UFRGS apareceu mais uma vez, postando-se diante do prédio do auditório da Informática para "acompanhar" o ingresso dos participantes no recinto. Não foi permitido entrar com faixas, nem mesmo retirando os suportes de madeira. Lamentamos profundamente a reedição de práticas que tínhamos como extintas com o fim da ditadura. A justificativa da preservação do patrimônio público não procede neste tipo de situação, já que era o dia e local em que se realizaria um DEBATE aberto a toda a comunidade, e ainda por cima, um debate cujo direito fora conquistado a tão duras penas.

  1. Com efeito, não houve qualquer tipo de tumulto no decorrer do debate. Durante cerca de duas horas houve uma qualificada exposição de pontos de vista sob a atenta participação de grande platéia, formada principalmente por estudantes. O resultado foi um belo exercício coletivo do direito de ouvir e ser ouvido. Muitas dúvidas foram esclarecidas, preocupações enunciadas, e demandas apresentadas. Exatamente como deveria ser.

  1. Consideramos indispensável e urgente o retorno à normalidade, bem como o respeito à livre manifestação de posições que deve caracterizar um espaço republicado como sempre deveria ser nossa Universidade. Para isto, é indispensável a imediata desativação do "estado de alerta" instituído pela Administração. Em vez disto, à Administração e à liderança do Reitor cabe contribuir para que o clima de paz e democracia, no mesmo sentido da ação que vêm realizando os membros do Conselho em sua interação com os segmentos que demandaram a participação de todos nos encaminhamentos sobre o Parque. Este é o momento de pacificar os ânimos, de continuar o debate acordado entre as partes em um clima harmônico e cooperativo.




Nesse sentido, manifestamos nossa preocupação e confiamos em sua decisiva atuação para que servidores não mais sejam constrangidos a agredir colegas, alunos e professores; para que os debates aconteçam nos espaços que foram construídos e nos espaços institucionais, sem serem maculados pela disseminação de boatos e falsas ameaças; para que não haja constrangimento daqueles que legitimamente manifestam posições diferentes da sua; para que nossa Universidade saia mais qualificada e mais democrática deste processo.


Fórum por um Parque Tecnológico Alternativo

Seção Sindical do ANDES-SN na UFRGS

ASSUFRGS

28 de mar. de 2010

Começam as Calouradas Lado B: o outro lado do Parque Tecnológico


De segunda (29) à quarta (31) acontecerão diversas atividades nos campi da UFRGS em que a comunidade universitária e a sociedade em geral debaterão o projeto de Parque Tecnológico. Te liga na programação atualizada!


SEGUNDA-FEIRA (29/03)

CAMPUS SAÚDE
18h30
- Pra que serve teu conhecimento: produção, distribuição e financiamento da Pesquisa no Brasil
Debatedores: Bernadete de Menezes (ASSUFRGS), Prof. Sueli Goulart (Escola de Administração/UFRGS), Cadori (MST)
Local: Anfiteatro Alfredo Leal - Faculdade de Farmácia


TERÇA-FEIRA (30/03)

ESEF
12h -
Apresentação do projeto do Parque e pontos críticos
Local: Em frente ao DAEFI.

CAMPUS DO VALE
14h30 - Tecnologia social e novas formas de produção
Debatedores: Prof. Carlos Schimidt (Núcleo de Economia Alternativa - Faculdade de Ciências Econômicas/UFRGS), Prof. Paulo Brack (Biologia/UFRGS), Saraí Brixsner (Movimento de Pequenos Agricultores)
Local: Sala do Pesquisador, 111 (ILEA, no prédio do IFCH)

CAMPUS CENTRO
18h30
- Universidade pública e o acesso ao conhecimento
Debatedores: Glauco Ludwig Araujo (Fórum por um projeto alternativo de Parque), Bernadete de Menezes (ASSUFRGS), ANDES-SN
Local: Auditório da Faculdade de Economia


QUARTA-FEIRA (31/03)

CAMPUS CENTRO
12h -
Apresentação do projeto do Parque e pontos críticos
Local: Em frente à FACED.
18h30 - Audiência Pública para discutir o Parque Tecnológico da UFRGS
Local: Salão Nobre da Faculdade de Direito (Campus Centro)
22h-00h - LUAU do outro lado do Parque
Local: Espaço CERI-DAECA, Faculdade de Economia
Contribuição: R$1,00

24 de mar. de 2010

Audiência Pública confirma a necessidade de debate

Fórum por outro Parque é impedido de ingressar no debate com faixas e cartazes

O Instituto de Informática recebeu ontem, dia 23, a primeira Audiência Pública sobre o Parque Tecnológico da UFRGS. A atividade foi fruto do acordo entre o Fórum por um projeto alternativo de Parque para a UFRGS e a Reitoria, após a mobilização do dia 5 de março. A Administração Central representada pelo vice-Reitor Ruy Oppermann, organizadora da atividade, mudou o formato da mesa quebrando o acordo que previa dois debatedores indicados pelo Conselho Universitário e dois pelas entidades interessadas.

O desequilíbrio foi evidente. A mediação esteve a cargo do professor José Vicente Tavares dos Santos. A proposta original do Parque foi defendida pelo Diretor do Instituto de Informática Flávio Wagner, a Secretária de Desenvolvimento Tecnológico Raquel Mauler e o vice-Diretor da Escola de Engenharia Carlos Eduardo Pereira.

Os professores da Faculdade de Economia Carlos Schmidt e Maria Alice Lahorgue fizeram o contraponto e apresentaram pontos fundamentais de uma proposta alternativa de Parque Tecnológico.

A ASSUFRGS, a ADUFRGS e o DCE fizeram uso da palavra. O representante do DCE (foto) foi bastante vaiado pela platéia, ao insinuar que os manifestantes de 5 de março portavam "armas".

O marco fundamental da Audiência foi a intensa participação. Estudantes, técnico-administrativos e professores lotaram as galerias do Auditório e participaram ativamente.


Cerca de 25 pessoas utilizaram a palavra e defenderam suas posições, permitindo uma maior abrangência da visão dos movimentos que conquistaram o debate, frente à composição antidemocrática da mesa.

Os traços fundamentais apresentados pelo Fórum por um projeto alternativo de Parque para a UFRGS foi a necessidade de se contemplar a participação de cooperativas populares, pequenas e médias empresas, o caráter público do conhecimento produzido pela Universidade, a missão social que a UFRGS possui para o desenvolvimento do Estado e do Brasil e a gestão democrática do Parque.

Foi ressaltado que o debate acerca do Parque tomou o espaço da discussão que deveria ser feita no Plano de Desenvolvimento Institucional, e a partir de então a localização do Parque Tecnológico seria mais compreensível dentro do plano estratégico da Universidade.

O maior constrangimento, entretanto, ficou por conta de nova intransigência da Chefia de Segurança da UFRGS. A ordem de impedir a entrada de faixas e cartazes indignou os estudantes. Foi registrada uma questão de ordem para que o mesmo não ocorra na Audiência Pública da semana que vem.
Fique atento: dia 31/03, quarta-feira, no Salão Nobre da Faculdade de Direito, a próxima Audiência Pública.

Fotos: German Alvarez

Calouradas lado B - O outro lado do Parque


Na semana que vem iniciam as atividades das Calouradas promovidas por este Fórum, abordando discussões relacionadas ao Parque Tecnológico. Serão debates em todos os campi, para o qual foram convidados professores, entidades e movimentos sociais com domínio sobre a temática escolhida. A semana se encerra com a segunda Audiência Pública sobre o Parque, na quarta-feira às 18h no Salão Nobre do Direito. Após isso, os participantes se dirigem para o Luau do Outro Lado do Parque, finalizando em ritmo de festa os três dias de intensos debates.
Participe!

CALOURADAS lado B - O outro lado do Parque

SEGUNDA-FEIRA (29/03)
18h30 - Pra que serve teu conhecimento: produção, distribuição e financiamento da Pesquisa no Brasil - Debatedores: ASSUFRGS, Prof. Sueli Goulart (Administração), MST.
Local: Anfiteatro Alfredo Leal - Faculdade de Farmácia(Campus Saúde)

TERÇA-FEIRA (30/03)

ESEF
12h - Apresentação do projeto do Parque e pontos críticos
Local: Em frente ao DAEFI.

CAMPUS DO VALE
14h30 - Tecnologia social e novas formas de produção - Prof. Carlos Schimidt (Economia), Prof. Paulo Brack (Biologia), Movimento de Pequenos Agricultores - Local: Sala do Pesquisador (ILEA)

CAMPUS CENTRO
18h30 - Universidade pública e o acesso ao conhecimento.
Debatedores: Fórum por um projeto alternativo de Parque, ASSUFRGS, ANDES-SN.
Local: Auditório da Economia

QUARTA-FEIRA (31/03)

18h30 - Audiência Pública para discutir o Parque Tecnológico da UFRGS.
Local: Salão Nobre da Faculdade de Direito (Campus Centro)

22h - LUAU do outro lado do Parque (local a confirmar)